segunda-feira, 30 de junho de 2008

PERDAS IRREPARÁVEIS

Olá pessoas!
De volta a ativa. Mta calma. Vou explicar tuuuudinho o q aconteceu comigo e principalmente pq sumi.
Pra começar a história preciso voltar a uns seis meses atrás. Acho q não cheguei a contar aqui...mas perdi minha avó materna em dezembro do ano passado. Ela morava aqui com a gente e a perda foi mto, mto, mto traumática para nós. Na verdade como ela vivia doente meio q já esperávamos pela morte dela mas sabem como é. ninguém está preparado para enfrentar isso. Mesmo quando se sabe q é inévitável e que está prestes a acontecer.
Foi difícil. Ainda é. A vovó foi a primeira pessoa da minha família a perdermos. Ou seja, somos marinheiros de primeira viagem nisso. Tudo é desconhecido. A dor parece q nunca vai os deixar em paz novamente. Mas estávamos superando isso dia-a-dia. Na verdade o problema maior é aprender a conviver com a ausência daquela pessoa, na minha opinião, pois acredito q ela está em um lugar mto mehor do q este aqui em q estamos. Acredito q ela está na companhia d Deus e q está bem. Mas acho q nos conformarmos com a perda é algo q só se consegue mesmo com o tempo. Muito Tempo.
Enfim... voltemos aos dias atuais....
Eu tinha tido uma crisezinha mas já havia me recuperado. Lembram-se? Havia até escrito um post com o título Recomeço. Pois estava determinada a seguir adiante. E segui!
Tinha sumido do blog por falta de tempo. Estava a mil com os trabahos da facul. Mas estava firme. Continuava inclusive a ler os blogs d vcs. Sempre sem tempo d parar para comentar mas estava indo na boa.
Até que...no dia 18 um dos meus primos mais próximos sofreu um acidente de carro e morreu.
Gente. Entrei em parafuso. Eu adorava ele. Muito. Ele tinha 32 anos e uma vida inteira pela frente. Era solteiro, bonito, animado, alegre, carinhoso, baladeiro...
Foi um choque para a família toda. Minha tia (mãe dele) quase teve um treco e foi junto. Ainda está em choque. Ninguém acredita. Ninguém consegue aceitar. Eu não consigo aceitar.
Fui ao velório e ele estava irreconhecível naquele caixão. Não era ele. Pelo amor de Deus!
Aí sim. Me entreguei. Desisti de tudo. Passei a achar q não valia mais a pena fazer um esforço tremendo pra emagrecer se a qq hora posso morrer. Pra quê cultivar sonhos? Pra quê se esforçar tanto? Pra quê? Pra quê? Pra quê?
Foi uma semana mto difícil. Eu estava praticamente vegetando e assistindo d camarote a desestruturação de minha família q sempre foi unida e alegre.
Acontece q tínhamos uma viagem já marcada. Eu minha mãe e meu irmão. Já estava paga até. Não podíamos deixar de ir. Então fomos. O lugar? Caldas Novas, no estado de Goiás. Lugar ma-ra-vi-ho-so diga-se de passagem.
Passamos uma semana lá e voltamos apenas ontem. Nunca tive dúvidas de q Deus escreve certo por linhas tortas e hoje mais do q nunca tenho certeza disso. A viagem veio a calhar no momento exato. Conheci algumas pessoas q me ajudaram a observar a situação por outro ângulo e isso me fez mto bem.
Não vou entrar em detalhes... mas ver q a vida é assim pra todo mundo e ter provas de q existem mais coisas entre o céu e a terra do q supõe nossa vã filosofia me deu um novo sentido a vida. Me renovou as forças.
Vivi coisas e situações q me deixaram mais madura, mais cosnciente de mim mesma. E cá estou.
A bataha ainda está dolorosa e o caminho continua se mostrando cheio de obstáculos. Não vou mentir. Tenho chorado todos os dias... Fico indignada com o caminho q a vida traçou mas me sinto forte e capaz de enfrentar tudo isso. Até esperar q o tempo se encarregue de apagar as tristezas e a dor. Esquecer? Jamais. Nenhum dos dois. Mas a distância me trará lembranças boas e serei então abençoada pela consolação. Eu sei. Eu sinto!

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